Oláaaaa, que bom te ver por aqui!
Sou Raface, e hoje vamos falar sobre o Pseudônimo e o Preconceito.
Vivenciei uma época em que o preconceito, era muito grande em relação aos homossexuais do que nos dias de hoje, a situação era tão dramática que, para se ter uma ideia, a minha mãe tinha um ditado: “Ruim com ele, pior sem ele”, ela se referia ao meu pai, pois quando a questionei por que ela estava com ele, mesmo sendo ele cheio de defeitos, ela me disse que a mulher separada era mal vista na sociedade. Ela tinha razão.
Eu já sofria preconceito desde criança, "Bullying" (1) na escola, pelo meu jeito masculino de andar e minhas preferências sempre espontâneas, por brincadeiras de menino como, empinar pipa, jogar futebol, bolinha de gude, rodar pião e outras mais.
Mas eu não entendia direito, porque as pessoas e os coleguinhas agiam assim comigo. Porém, quando entrei na adolescência, começou o meu verdadeiro tormento, pois as meninas com quem eu saia, só estavam olhando e paquerando os meninos, e eu na minha cabeça, só queria namorar com uma delas... mas elas nem olharam para mim .
Para ser aceito, comecei a fingir que também apreciava os meninos. Mas dentro de mim a briga interna era gigante. Fui apontada na rua, na escola e no trabalho. Sofri bastante e nesta busca em mim aceitar, tive um relacionamento de 3 meses com um menino e ficando grávida.
Então o preconceito foi pior, pois além de ser chamado de sapatão por uns, por ser mãe solteira, também fui chamado de “Mulher da vida”, pra dizer um termo bem ameno, sofri muito, muito mesmo, cheguei até a ficar noiva, mas nada aplacava a minha briga interna. Tanto que só me assumi, ou seja, como se diz hoje em dia, “Saí do armário”, com 22 anos de idade.
Minha filha é para mim um presente de “Deus”, e vivendo numa sociedade preconceituosa, a criei com todo o cuidado, meus relacionamentos foram sempre dentro de quatro paredes. Não queria e não quero que ela sofra o que eu sofri.
A criei dentro de uma atmosfera de respeito e princípios morais que já norteavam meu caráter desde criança. E mais uma vez seguindo os conselhos da minha mãe, “Não dava o exemplo dentro de casa”. Ela estava certa mais uma vez, e eu também, pois a vida honrada que levei, permitiu que minha filha fizesse as escolhas dela, sem a influência de um lar poluído, embora sempre me questionasse sobre o pai. Ausente.
(1) "Bullying" é um termo inglês que significa assédio moral, e é usado para descrever agressões repetitivas, físicas ou psicológicas, que ocorrem em ambientes como as escolas. O vem o termo da palavra inglesa "bully", que significa tirano, valentão ou brigão. O sufixo "ing" indica que a ação é contínua, ou seja, acontece no presente e segue acontecendo no futuro.
Minha filha é heterossexual, é pra mim um orgulho dizer que ela é casada há mais de 20 anos e que deste relacionamento, nasceram quatro rebentos, os meus netos.
Embora hoje em dia, esteja tudo diferente da época da minha adolescência, o preconceito existe, o “Bullying” existe, mas tudo é velado, meio escondido, sabe por que?
Porque nos dias de hoje, já temos Leis que ampliam o cidadão diferente, homossexual, transexual ou o que valha. Fazer um comentário homofóbico, dá cadeia e multa pesada.
Infelizmente o que deveria ser conscientização, virou Lei, para que os que não respeitam as minorias sejam punidos.
“Se não vai pelo amor, vai pela dor!”
Dor no bolso, dor na cadeia, só assim pra eles aprenderem. Então eu te pergunto, eu quero isso para os meus netos?
De jeito nenhum. Pois quem é homossexual, bissexual, trans e outros, sabe muito bem o que eu estou falando, basta uma pesquisa rápida na internet e você verá o quanto o brasileiro é civilizado, crimes e mais crimes contra os homossexuais.
Como disse sou reforçado desde os 22 anos, todos os meus amigos sabem o que eu sou, minha família sabe o que eu sou, mas não vou colocar a Moral e a vida dos meus netos em risco. Por esse motivo, ao criar o livro “O Mistério da Homossexualidade, desvendando a verdade”, utilizando um pseudônimo.
Foi a forma que encontrei de protege-los deste mundo cruel e hipócrita!
“Pelos frutos se conhece a árvore!”
Não vou deixar que nada aconteça com eles, ainda que indiretamente, ou de forma velada, como se faz hoje em dia, quando a sociedade segue disfarçando o preconceito, por medo da Lei.
Deixe nos comentários sua opinião e se você já sofreu algum tipo de preconceito.
Se houver alguém que sofra sofrimento, por causa de sua condição natural de ser humano, indique o livro e o canal. Vamos criar esta corrente e aliviar o sofrimento das pessoas e de seus familiares.
Forte abraço,
Raface
Se preferir, assista o vídeo no Youtube
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Realmente faz todo o sentido!
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